SISTEMA PRISIONAL E AUTOBIOGRAFIA: DOIS OLHARES (UM QUE PASSA E UM QUE FICA) SOBRE O CARANDIRU

Este trabalho se debruça sobre duas autobiografias relacionadas à extinta Casa de Detenção SP, popularmente conhecida como Carandiru, quais sejam: Memórias um Sobrevivente (2001), Luiz Alberto Mendes, e Estação Carandiru (1999), Drauzio Varella. O título do alude condição, em detalhe entre parênteses, às circunstâncias ambos os enunciadores, que passa pelo espaço voluntariamente, na posição médico, outro fica, sob termos fogem sua vontade, condição apenado. Nessa ordem, Varella relata, visão o presenciou nos dez anos conviveu com a massa carcerária da 1989 1999; escritor autodidata por processo formação leitora enquanto cumpria pena mais cem anos, testemunha vivência habitante década 1970. A base teórica articula estudos autobiografia, Lejeune (2014;2004), associados conceituais Ricoeur (2007), memória, Bakhtin (2016) natureza enunciado. Nas distinções ambas as vozes, ponto comum, heterotópico (FOUCAULT, 2001) é focalizado, mesmo cenário violências violações